AIDS ou Drogas, o que mata mais?
Conheci Alcioli quando fui secretária de Esportes da cidade de São Paulo. Naqueles anos neoliberais, forças gigantescas buscavam a consolidação de um tipo de sociedade que abandonasse os sonhos, a utopia, a justiça social e a solidariedade.
A seu modo, num esforço admirável de superação e esperança, Alcioli lutava contra questões urgentes e inadiáveis.
Enquanto o pensamento hegemônico enfrentava problemas sociais agudizados propondo o aprofundamento de sentimentos egoístas e o aumento da fragmentação social, o autor seguia no rumo contrário. Entregava ao esporte, ao resgate social do ser humano, o que tinha de melhor – a sua energia voluntária, generosa e aglutinadora.
Se naqueles anos o esforço de Alcioli representava um momento de ruptura, emergindo do ceticismo, o seu livro hoje representa um momento de originalidade contundente – que faz avançar um reexame e um maior entendimento de temas tão complexos e caros para a nossa sociedade.
É, portanto, um desafio classificar a admirável incursão de Alcioli no terreno literário. Certamente a abordagem sobre o papel da saúde, do esporte, da cultura e do lazer no enfrentamento ao flagelo provocado pelas drogas ganha uma nova e autônoma identidade com esta publicação da Editora Anita Garibaldi.
Nádia Campeão
Ilustração da capa: André Peticov, Carlos Torres e Renato (in memoriam).
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